Os silos pertenciam anteriormente à empresa estatal EPAC. Agora, com este acordo, os produtores passam a gerir os terrenos com a responsabilidade de garantir a sua manutenção e recuperação, através de um plano de investimento e modernização, por um período de 30 anos. Outra das condições é que os silos passem a ser usados como reserva nacional de cereais.
O ministro da Agricultura, António Serrano, admitiu que esta era uma reivindicação antiga dos produtores de cereais e declarou à agência Lusa que “isto permite um melhor controlo sobre a produção” e também sobre “o momento da venda”. “É um instrumento de gestão dos produtores”, acrescentou.

Para além daqueles 12 silos, restam cerca de cinco espaços ainda sem destino definido. “Concentrámo-nos naqueles que tinham mais impacto, maior capacidade de armazenagem, melhores condições para estarem ao serviço do setor e onde houve maior empenho e interesse por parte das organizações de produtores e cooperativas”, justifica António Serrano.