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Floresta

Rendimento Empresarial Líquido da silvicultura cai 3,3% em 2017

Rendimento Empresarial Líquido da silvicultura cai 3,3% em 2017

O Rendimento Empresarial Líquido (REL) da silvicultura e exploração florestal registou uma quebra de 6,9% em 2016 e de 3,3% em 2017. Os dados foram esta quinta-feira (27 de junho) apresentados pelo INE nas Contas Económicas da Silvicultura (CES) e revelam que depois de uma ligeira subida entre 2009 e 215, o setor entrou em declínio em 2016.

Numa nota enviada às redações, a Acréscimo – Associação de Promoção ao Investimento Florestal explica que “na sequência dos incêndios registados em 2017 e apesar do resultado positivo no preço da cortiça, os resultados globais, em termos de Valor Acrescentado Bruto (VAB) e do Rendimento Empresarial Líquido (REL) acentuam a queda iniciada em 2016.O REL da silvicultura e exploração florestal registou um decréscimo de 6,9% em 2016 e uma queda de 3,3% em 2017. O valor do VAB da silvicultura em relação ao VAB nacional é agora de 0,5%. Em 2000 atingia os 1,2%. Neste rácio, entre 2016 e 2017, Portugal baixa uma posição a nível da União Europeia. Da nona posição de 2016 baixa para a décima em 2017, situando-se agora atrás da Eslováquia e antes da Roménia.”

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A associação lembra, ainda, que entre 2016 e 2018, Portugal registou a maior área ardida da União Europeia. “Foi a primeira vez que este registo se prolonga por três anos consecutivos. O facto tem e terá fortes impactos na economia da silvicultura e exploração florestal. Até ao presente, o Valor Acrescentado Bruto (preços correntes) e o Rendimento Empresarial Líquido da silvicultura estão muito aquém dos valores registados em 2000”, refere a associação.

“Não são visíveis na atual legislatura medidas governamentais para contrariar a quebra de rendimento e perda de importância económica da silvicultura e da exploração florestal. O rendimento é um fator preponderante para assegurar uma gestão ativa e uma consequente contenção dos riscos com incêndios, pragas e doenças”, conclui.