De acordo com o jornal i, no teste está envolvida uma empresa irlandesa que trabalha a comunicação em tempo real, de forma a que os responsáveis pela recolha das árvores possam enviar instruções para os computadores das viaturas que estão no local.
Os satélites detetam, por exemplo, as árvores que podem ser destinadas para toros (pedaços de madeira) ou para o fabrico de celulose.
Com base no pedido do cliente, um programa de software cria “uma instrução de corte” que “diz” à máquina e ao seu operador como fazer o abate das árvores.

Até agora os responsáveis tinham que dar as instruções aos operadores via correio eletrónico, telefone ou presencialmente, enquanto que com este sistema ligado aos satélites há uma “ligação bidirecional em tempo real, ou quase em tempo real, com os veículos florestais”.
“Ao ser possível reunir informações sobre o rendimento real da madeira por hectare e enviar esses dados para os operadores, o valor da colheita pode ser determinado quase em tempo real e alterado no local, em vez de se esperar até cortar a floresta toda”, sublinhou a ESA.