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Fitofarmacêuticos

190 toneladas de fitofarmacêuticos ilegais apreendidos

Mercado nacional dos fitofarmacêuticos cresce 7

A Europol realizou recentemente 350 inspeções de contentores nos principais portos e aeroportos em sete países da Europa, numa operação que foi intitulada de Silver Axe. Como resultado, as autoridades da Bélgica, França, Alemanha, Itália, Eslovénia, Espanha e Holanda apreenderam cerca de 190 toneladas de produtos fitofarmacêuticos ilegais ou contrafeitos.

De acordo com uma nota enviada às redações pela ANIPLA – Associação Nacional da Indústria para a Proteção das Plantas, foram ainda detetados 100 casos de infrações, o que levou ao início de outras investigações pelas autoridades europeias.

 “Este é outro exemplo do eficiente policiamento sem fronteiras, encorajado e apoiado pela Europol. Ao lado dos seus parceiros, a nossa agência trabalha com uma política de tolerância zero contra os criminosos que optam por colocar em perigo a vida dos cidadãos da UE. Estas enormes apreensões de substâncias perigosas e o considerável número de inquéritos iniciados são o resultado do desenvolvimento de uma cooperação contínua entre as autoridades europeias e o sector privado”, refere Wil van Gemert, Diretor-adjunto de operações da Europol.

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A operação Silver Axe, focada na venda e colocação no mercado (importação) de produtos fitofarmacêuticos falsificados ou não homologados, incluiu infrações de direitos de propriedade intelectual, como marcas, patentes e direitos autorais, bem como o comércio ilegal de produtos fitofarmacêuticos.

“Os produtos fitofarmacêuticos desempenham um papel vital no garante de um fornecimento seguro e sustentável de alimentos na mesa dos consumidores europeus. Após o relatório de 2015 da Comissão Europeia, afirmando que os produtos fitofarmacêuticos ilegais e falsificados representam, em média, 10% do mercado na UE, saudamos entusiasticamente a oportunidade de ter participado nesta importante operação e aguardamos a futura colaboração com a Europol e outras autoridades da UE para acabar com o comércio de produtos fitofarmacêuticos contrafeitos e ilegais “, acrescenta Jean-Charles Bocquet, diretor geral da European Crop Protection Association.