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Beterraba sacarina

Bruxelas opõe-se a medidas de apoio ao setor do açúcar

Portugal vai voltar a produzir beterraba sacarina

Itália pediu recentemente um conjunto de medidas de apoio ao setor do açúcar com o objetivo de minimizar os problemas de mercado que se anteveem com o fim das quotas de mercado já em 2017.

A Comissão Europeia foi desfavorável à proposta e considera que o mercado “tem tempo e capacidade” de se autorregular para fazer face a uma situação diferente após o fim das quotas. A Alemanha, por outro lado, acredita que a criação de uma ajuda ligada à produção de beterraba sacarina, que foi atribuída em 10 Estados-membros, corre o risco de provocar situações de distorção de concorrência. Nesse sentido, o país defende medidas que ajudem a escoar no mercado as quantidades que ultrapassam a quota.

Os italianos, por sua vez, defendem que a quotização paga pelos produtores de 13 euros por tonelada pode e deve ser utilizada para eventuais soluções que apoiem e defendam o mercado.

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Phil Hogan, Comissário Europeu para a Agricultura, referiu que de facto a produção de beterraba sacarina da campanha de 2014-2015 foi muito grande, atingindo 19,4 milhões de toneladas, enquanto a quota estava situada nos 13,5 milhões de toneladas.

Os stocks estra levaram a uma descida do preço, que atingiu os 416 euros por tonelada, o preço mais baixo desde 1980, mas ainda assim mais elevado em cerca de 100 euros face às cotações mundiais do açúcar.

Phil Hogan, Comissário Europeu para a Agricultura, defendeu que “o setor tem beneficiado de um mercado fortemente protegido, com preços a níveis muito altos nos últimos anos e, portanto, é perfeitamente capaz de fazer face a uma situação de mercado mais difícil.”