A Ceres Imaging, empresa de análise de dados que desenvolve soluções de agricultura de precisão para reduzir riscos e melhorar os resultados de sustentabilidade, expandiu a sua atividade para Portugal e Espanha.
Segundo explicado em comunicado, a Ceres existe há mais de uma década em Silicon Valley, na Califórnia, e atualmente apoia proprietários de terras agrícolas do mundo a detetar ativos de baixo rendimento e a identificar oportunidades nos seus portfolios, para obter assim um maior retorno sobre o investimento.
Com mais de 11 mil milhões de medições individuais ao nível da planta, recolhidas em perto de nove milhões de hectares e em mais de 40 tipos de culturas, a Ceres afirma conseguir prever impactos nas colheitas e no retorno sobre o investimento.
Como parte do seu lançamento, a empresa formou uma equipa local de apoio ao cliente e estabeleceu uma rede de pilotos que sobrevoa as principais áreas de crescimento para obter imagens de alta resolução.
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“Estamos motivados com a forma como fomos recebidos até agora na região. Pretendemos usar todo o nosso conhecimento, baseado nas experiências na América do Norte, Austrália e América Latina, para ajudar as empresas agrícolas a proteger as suas colheitas e a gerir os seus escassos recursos naturais”, disse o CEO da Ceres Imaging, Ramsey Masri.
As soluções da empresa possibilitam:
- Identificar problemas que afetam as colheitas e calcular o retorno sobre o investimento das melhorias;
- Gerar relatórios sobre as principais métricas agrárias ao nível da planta, quinta ou portfolio, ou criar áreas personalizadas que se adaptam à maneira de trabalhar;
- Notificação sobre problemas de saúde da colheita, “duas a três semanas antes de estas serem visíveis ao olho humano e antes de afetarem o rendimento”;
- Imagens aéreas, incluindo clorofila, infravermelho colorido, NDVI absoluto e relativo, imagens térmicas e de stress hídrico.
“A visão holística da Ceres combina imagens de alta resolução, integrações com sensores de campo IoT e análises baseadas em satélite para prever riscos para as colheitas e ajudar os utilizadores a agir”, explica a empresa.