iStock As exportações de vinho português atingiram, no primeiro semestre do ano e em termos de valor, os 452,4 milhões de euros, o que significou uma ligeira subida de 1,25% face ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da ViniPortugal.
Já em relação ao nível do volume de litros exportados, a Associação Interprofissional do Vinho revelou que se verificou um aumento de 8,58%, para um total de 171,5 milhões de litros, com um preço médio de 2,64 euros/litro.
Segundo a nota de agenda, “apesar do aumento expressivo em volume, o mesmo não foi acompanhado por um crescimento proporcional no que toca ao valor”. Desta forma, a Associação avança que “o desequilíbrio resulta de uma diminuição do valor do preço médio em 6,52%, o que reflete a pressão dos stocks que se faz sentir no sector vitivinícola global”.
Relativamente aos mercados de exportação, o destaque vai para a França, com 53,4 milhões de euros, seguindo-se dos Estados Unidos da América (EUA), com 50,1 milhões de euros e do Brasil, com 38,9 milhões de euros.
Já no que diz respeito ao volume exportado, em litros, França mantém a posição de liderança, com 17,5 milhões de litros, em segundo lugar, surge a Espanha, com 16,4 milhões de litros, e na terceira posição encontra-se Angola, com 15,3 milhões de litros.
“No 1.º Semestre deste ano verificamos um crescimento exponencial no que toca ao volume das nossas exportações. Este crescimento é particularmente relevante numa altura em que o sector vitivinícola se depara com um excesso de stock nas adegas. O aumento de 8,58% em volume demonstra a forte procura pelos nossos vinhos nos mercados internacionais, contribuindo para a sustentabilidade do sector”, referiu Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal.
E continua: “continuamos a ter um desafio no que toca ao preço médio, que reduziu em vez de aumentar, como era a nossa expectativa. No entanto, os números continuam a sublinhar a competitividade, a resiliência e a qualidade do vinho português no panorama global. Continuamos empenhados em promover os nossos vinhos e em encontrar soluções que maximizem o seu valor nos mercados internacionais”.
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