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Floresta

Produtores florestais mostram preocupação com a reprogramação do PEPAC

Produtores florestais mostram preocupação com a reprogramação do PEPAC iStock

Os produtores florestais manifestaram hoje, dia 11 de julho, a sua preocupação com a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), tendo ainda alertado o Governo de que “esta não pode ser feita à custa das medidas florestais”.

Numa carta assinada por quatro federações de produtores florestais e enviada ao Governo, os produtores demonstram a sua preocupação com a redução de 503 milhões de euros nas medidas de investimento, valor que é transferido para as medidas de superfície, “que na sua essência são medidas que não têm um carácter produtivo”.

 

De acordo com o comunicado de imprensa da FENAFLORESTA – Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais é “importante que a capacidade de investimento se mantenha no setor agrícola e florestal, pois só assim, é possível continuar a conceder a estes setores os instrumentos financeiros necessários que lhes permitam continuar a afirmar (com propriedade) que estão na linha da frente da inovação, da modernização e da otimização na utilização dos recursos”.

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Neste sentido, os subscritores da carta exigem que a reprogramação de 503 milhões de euros “não venha a ser feita à custa das medidas de investimento florestal, com já aconteceu no passado”, chamando à atenção para “o enorme atraso que as medidas florestais do PEPAC estão a ter, uma vez que já se sabe que não vão abrir candidaturas em 2024”.

 

Para as federações, esta situação é ainda “mais preocupante”, uma vez que, desde outubro do ano passado que não abrem candidaturas, “ficando o setor florestal privado, durante mais de um ano, de investimentos”.