Um grupo de investigadores na Universidade de Tohoku, no Japão, analisou como a genética e os sistemas de controlo de proteínas nas plantas regulam a utilização de azoto pelas raízes das plantas. A investigação considera que as descobertas podem ajudar a desenvolver colheitas que precisam de menos fertilizantes azotados para obter rendimentos aceitáveis.
Segundo explicado em comunicado, os investigadores trabalharam com a pequena planta com flor arabidopsis thaliana, uma espécie comum usada para estudos de laboratório em ciência vegetal. “Em conjunto, os nossos resultados revelam, a nível genético, mecanismos reguladores em funcionamento quando as plantas dão uso a fertilizantes azotados nas suas raízes”, afirmou o bioquímico, Soichi Kojima.
O estudo nota que as enzimas glutamina sintetase/glutamato sintase (glutamine 2-oxoglutarate aminotransferase) e os metabólitos pós-glutamina produzidos pela assimilação do azoto possuem um papel na regulação.

A equipa pretende agora determinar se os processos que identificaram na Arabidopsis são partilhados por outras espécies de plantas, especialmente plantas de culturas importantes, como o arroz e outros cereais.
O estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Plant Science.