Em todo o caso, a governante acredita que são jovens com outra visão do negócio e que “saberão certamente aproveitar a oportunidade de mercado que representa o aumento da classe média pelo mundo fora, o que pode permitir posicionar-nos como país de excelência na produção de bens alimentares”.
Assunção Cristas revelou ainda que a produtividade do trabalho cresceu 18% no setor agroalimentar nos últimos anos e que o caminho passa por produzir mais e acrescentar valor, sublinhando que o nosso défice alimentar, ao contrário do que se pensa, é de apenas de 12,5%.
Na abertura da IV Conferência para a Competitividade, organizada pela FIPA, Assunção Cristas referiu ainda que “o agroalimentar é um setor que brilha” no deprimido panorama económico nacional, mostrando resiliência “e encontrando vias de solução através da inovação e internacionalização”. E acrescentou que o desenvolvimento da agricultura “só se fará de forma musculada com uma ligação forte à agroindústria”.