De acordo com a organização, este tipo de população cresceu em número entre 1980 e 2011, de cerca de 2,2 biliões para 2,6 biliões. A população não dependente da agricultura para sobreviver, por sua vez, cresceu cerca de 94%, de 2,2 biliões de pessoas para 4,4 biliões.
Apesar do crescimento da população agrícola entre 1980 e 2011, esse crescimento verificou-se apenas em África, Ásia e Oceânia. No mesmo período, este tipo de população registou uma quebra na América do Norte, do Sul e Central, nas Caraíbas e na Europa.
Segundo o relatório do WorldWatch Institute, nos Estados Unidos da América, a diminuição da população agrícola é resultado do desenvolvimento e da utilização de novas tecnologias, assim como do uso de fertilizantes químicos, pesticidas e sistemas de irrigação que exigem menos mão-de-obra.
A FAO refere que a produção agrícola mundial cresceu cerca de 112% entre 1980 e 2011 mas estima que a população agrícola mundial continue a diminuir e que a população não-agrícola cresça cada vez mais. Segundo a organização, alimentar uma população que poderá chegar aos 9,1 biliões em 2050 vai requerer um incremento na produção agroalimentar de cerca de 70%.