Embora na reunião não se tenha chegado a qualquer conclusão, nem sobre a forma nem sobre a data da sua aplicação, a Comissão Europeia já fez saber que não é favorável à atualização dos preços de referência. O comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos, corrobora a posição: “o planeamento da produção tem de ser em função dos preços de mercado e não do nível dos preços de referência”.
Do lado oposto está uma grande maioria de países, que se mostraram favoráveis a uma rede de segurança melhorada para a Comissão. Esta rede, juntamente com os preços de referência, são os principais elementos incluídos na proposta da Organização Comum dos Mercados (OCM), que foi um dos eixos do debate sobre a reforma da PAC na reunião do Conselho desta semana.

Em cima da mesa esteve também o desenvolvimento rural, que gerou mais consenso, com a maioria dos países a apoiarem a nova delimitação das zonas naturais com base em critérios biofísicos, propostos pela Comissão.