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Agricultura

DGAV confirma novos focos de Xylella fastidiosa no país

32 focos de Xylella fastidiosa detetados em Gaia

Depois da primeira deteção de foco da doença no país em janeiro, em Vila Nova de Gaia, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) confirma agora que foram detetados novos focos de Xyllella fastidiosa em Portugal e alargada a ‘Área Demarcada’.

De acordo com a DGAV, foram detetados 12 focos de Xyllela fastidiosa em espaços públicos e jardins particulares do concelho de Vila Nova de Gaia, nomeadamente em espécies ornamentais e espontâneas como Lavandula dentata, Lavandula angustifolia, Rosmarinus officinalis, Artemisia arborescens, Coprosma repens, Myrtus communis, Vinca, Ulex europaeus,Ulex minor e Cytisus scoparius.

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Depois de detetados estes focos, a DGAV alargou a ‘Área Demarcada’ das zonas infetadas, incluindo todas as plantas hospedeiras da subespécie da bactéria que se encontram num raio de 100 metros em redor das plantas contaminadas, e uma ‘Zona Tampão’ circundante de 5 km de raio.

A DGAV estabeleceu entretanto novas medidas de proteção fitossanitária:

  • Destruição no local dos vegetais hospedeiros da subespécie da bactéria presentes na ‘Zona Infetada’ incluindo a área abrangida pelo raio de 100 m circundantes, após realização de tratamento inseticida contra os potenciais insetos vetores;
  • Proibição do movimento para fora da ‘Área Demarcada’ e da ‘Zona Infetada’ para a ‘Zona Tampão’ de qualquer vegetal, destinado a plantação, pertencente aos géneros e espécies constantes da ‘Lista de Géneros e Espécies sujeitos a Restrições Fitossanitárias’ disponível na página eletrónica da DGAV;
  • Prospeção oficial intensiva dos vegetais constantes dessa lista na ‘Área Demarcada’ com inspeção visual, colheita de amostras e análise laboratorial;
  • Proibição de plantação dos vegetais hospedeiros da bactéria na Zona ‘Infetada’, exceto sob condições de proteção física contra a introdução da bactéria pelos insetos vetores, oficialmente aprovadas.