Com esta evolução, a exportação de vinhos durante os primeiros seis meses de 2013 mantém uma subida face ao período homólogo, de +2,6% em valor e +7,7% em preço médio, apesar de ligeiro decréscimo em volume.
O espaço comunitário mantém-se como principal destino em volume (57% do total), mas com um peso significativo de vinhos expedidos na classe acima dos 2 litros (bag-in-box, granel, etc). As exportações para países extracomunitários são 42% do valor, com quatro destinos (Angola, EUA, Canadá e Brasil) a figurarem no grupo dos 10 principais mercados de exportação dos vinhos nacionais.
Na Europa destaca-se o desempenho alcançado na Polónia, que foi o mercado de maior crescimento em volume e em valor (+36,7% e +36,2%, respetivamente) e em Espanha, com crescimentos de 27,4% e 37% em volume e em valor, respetivamente. O mercado chinês, que representa 1,5% das exportações de vinho registou uma subida superior a 40% no preço médio de venda.
Para Frederico Falcão, presidente do IVV, “os indicadores são positivos, pois o primeiro semestre foi o melhor desde 2010, e se o segundo semestre tiver o desempenho que temos observado nos últimos três anos (57% do valor das exportações ocorreu no segundo semestre), podemos ultrapassar este ano os 720 milhões euros”.