Os preços dos cereais já estão em queda mas não voltarão a descer para os níveis baixos dos últimos anos.
As previsões do ministro da Agricultura, Jaime Silva, revelam que as cotações devem manter-se abaixo da “barreira psicológica” dos 200 euros/tonelada, mas advertiu que não voltarão a atingir valores muito mais baixos.
O ministro falou à saída de uma reunião dos ministros da Agricultura da União Europeia, dominada por um debate sobre a situação do mercado mundial de cereais e respectivos preços.
O ministro apontou que a Comissão Europeia fez uma análise à recente subida dos preços, atribuindo-a a causas conjunturais, como os maus anos agrícolas em três dos principais exportadores, Estados Unidos, Canadá e Austrália, causas temporais, designadamente a evolução de redução de stocks, e causas estruturais, muito ligadas ao aumento do consumo de carne, que levou a um aumento do consumo de cereais para alimentação animal.
Jaime Silva apontou que é precisamente devido a esta causa estrutural que não é possível os preços voltarem a atingir valores muito abaixo dos 200 euros a tonelada, como se verificava.
A nível mundial está prevista” uma colheita recorde de 650 milhões de toneladas, o que dá um excedente de 50 milhões de toneladas”, afirmou o ministro que adiantou ainda que “globalmente, os cereais já desceram 15 por cento a nível mundial”.
Preço dos cereais já começou a descer
Os preços dos cereais já estão em queda mas não voltarão a descer para os níveis baixos dos últimos anos. As previsões do ministro da Agricultura, Jaime Silva, revelam que as cotações devem manter-se abaixo da “barreira psicológica” dos 200 euros/tonelada, mas advertiu que não voltarão a atingir valores muito mais baixos.