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Produção de biocombustíveis não pressiona preços dos alimentos

A PROLEA, Associação Interprofissional que representa o sector das oleaginosas em França, veio a público defender-se dos ataques contra o uso de biocombustíveis. Nas últimas semanas a indústria de carburantes ‘verdes’ tem sido acusada de provocar os altos preços dos bens alimentares que se verificam em todo o mundo.

A PROLEA, Associação Interprofissional que representa o sector das oleaginosas em França, veio a público defender-se dos ataques contra o uso de biocombustíveis. Nas últimas semanas a indústria de carburantes ‘verdes’ tem sido acusada de provocar os altos preços dos bens alimentares que se verificam em todo o mundo.

De acordo com a PROLEA, o biodiesel e o bioetanol que se produz em França é feito à base de colza e girassol e “não contribui para a alta de matérias-primas a nível internacional e muito menos para a fome nos países mais pobres”.

Esta associação recorda que o principal factor da alta de preços é o aumento da população e do nível de vida na China e Índia, que concentram 1/3 da população mundial, e que aumentaram em 8% o seu consumo de cereais nos últimos 10 anos.

O aumento dos preços do petróleo e a especulação financeira em torno dos mercados cerealíferos são outros dos factores apontados para justificar os altos preços dos alimentos.

“O desenvolvimento do sector dos biocarburantes tem uma influência marginal em comparação com os factores enunciados”, conclui a PROLEA.

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