A Syngenta esteve, no passado dia 19 de maio, em campo com 35 viticultores da Bairrada, numa ação de formação prática sobre intervenções em verde na vinha e boas práticas de calibração de pulverizadores.
A jornada, que decorreu na Quinta da Recochina, contou com a parceria da Adega Cooperativa de Cantanhade, da Apibairrada e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Estas entidades juntaram-se à Syngenta para demonstrar boas práticas de condução da vinha e de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, com vista ao aumento da qualidade da produção da uva e à prevenção dos ataques de pragas e doenças.
“Os viticultores passaram por diversas estações temáticas, onde assistiram às demonstrações dos técnicos da Syngenta e das entidades parceiras. César Almeida, técnico da Estação Vitivinícola da Bairrada, falou das intervenções em verde indicadas para esta época do ano em que a vinha atinge o desenvolvimento vegetativo pleno: o desladroamento, a despampa e o embardamento”, conta a Syngenta em comunicado.
“Ao retirar os ramos ladrões, limpamos o tronco, aumentando o vigor vegetativo da videira e criamos uma ‘barreira’ à subida do míldio, que se encontra alojado no solo sob a forma de esporos”, explicou o técnico a propósito do desladroamento.
Sónia Leite, técnica da Apibairrada, entidade que presta assistência técnica a 500 hectares de vinha na região, recordou também que a despampa, ou eliminação dos pâmpanos ou lançamentos sem cachos, “é essencial para promover o arejamento da videira, contribuindo para prevenir a instalação do míldio, do oídio e da traça-da-uva.”
“Ensinámos os viticultores a calcular a dose de produto por hectare de área vegetativa, que é a forma mais correta quando a vinha atinge o pleno desenvolvimento vegetativo. É essencial um bom cálculo da dose de calda a aplicar, de modo a garantir a eficácia dos produtos”, revela ainda a técnica.