Só no primeiro semestre do ano, o Turismo de Portugal revelou um saldo da balança turística de 2,5 mil milhões de euros, um aumento de 13,6% face ao período homólogo anterior e, de acordo com a UPT, apesar do enoturismo apresentar caraterísticas diferentes do turismo massificado, este segmento tem contribuído para o crescimento do setor a nível nacional e internacional.
“Em Portugal o enoturismo tem, maioritariamente, caraterísticas de nicho, atraindo, com frequência, turistas com grande poder económico. A nível nacional existe uma oferta muito qualificada a este nível, frequentemente associada ao turismo rural e a hotéis de charme em localizações privilegiadas”, refere Josefina Salvado, coordenadora do 1º ciclo em Turismo, Património e Cultura da UPT.
De acordo com a docente, o enoturismo permite ao visitantes vivenciar experiências turísticas singulares, para além dos vinhos, associadas ao vasto património cultural material e imaterial que as regiões vitivinícolas possuem.