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Financiamento

“Recusamos de todo que sejam os agricultores a suportar os efeitos da guerra e da inflação”

"Recusamos de todo que sejam os agricultores a suportar os efeitos da guerra e da inflação”

Temos vindo a apontar algumas soluções que passam por uma ação concertada entre os vários ministérios e recusamos de todo, que sejam os agricultores a suportar os efeitos diretos e indiretos da guerra e da inflação”, defende o presidente da CONFAGRI, Idalino Leão.

No anteceder da próxima reunião da Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar (PARCA), a CONGRAFRI alerta que a subida dos custos dos fatores de produção “têm vindo a colocar a viabilidade de muitas explorações agrícolas próximo do colapso”.

 

No entender da entidade, a reunião será o local próprio, para se identificarem novas iniciativas políticas, que garantam a qualidade e segurança da alimentação da população portuguesa e que promovam a viabilidade da produção agrícola nacional.

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Os produtores não conseguem repercutir nos preços à produção os custos que suportam, conduzindo a que em 2022, segundo dados do INE, se assista a uma redução do rendimento da atividade agrícola de cerca de menos 12 %”, alerta a CONFRAGRI.

 

A CONFAGRI considera que há ainda um caminho que deve ser percorrido de forma a mitigar os efeitos dos brutais aumentos dos custos de produção, nomeadamente os custos fixos associados à energia (gasóleo e eletricidade) e a isenção de IVA aplicável aos alimentos essenciais.