A Comissão Europeia adotou na passada semana uma disposição para o corte de 1,6% nas ajudas diretas pagas aos agricultores no ano de 2016. Este corte permitirá criar um fundo de crise de 450 milhões de euros e deve-se ao cumprimento da disciplina financeira imposta por Bruxelas.
De acordo com o Agroinfo, se o fundo de crise não for utilizado, o dinheiro reverterá novamente para os agricultores. A redução de 1,6% foi calculada a partir do montante global das ajudas e os pagamentos inferiores a 2 000 euros não deverão ser afetados.
O procedimento tem-se realizado de forma semelhante nos últimos dois anos, mas a utilização do fundo de crise agrícola tem sido recusada pela maioria dos Estados-Membros, mesmo em situações de crise, o que tem permitido aos agricultores reaverem o dinheiro.