Nove investigadores do Instituto de Proteção Fitossanitária de Bari e o chefe dos serviços regionais do Ministério da Agricultura italiano foram esta semana acusados formalmente de terem introduzido a bactéria xylella fastidiosa na Europa.
De acordo com a imprensa internacional, os investigadores são acusados de serem os responsáveis pela chegada da bactéria à localidade italiana de Puglia em outubro de 2013, onde foi detetada oficialmente a doença que mata oliveiras, e de “apresentação de informação falsa, contaminação ambiental e destruição de notáveis paisagens”, como refere a publicação francesa SciencesetAvenir.
A introdução da bactéria em território italiano deverá ter ocorrido em 2010 durante um teste laboratorial do Instituto de Proteção Fitossanitária de Bari em que os investigadores deverão ter colocado em meio rural, “de forma acidental ou deliberada”, uma estirpe da doença importada da Costa Rica para sua análise.
O diretor do instituto, Donato Boscia, já negou a acusação, alegando que a estirpe usada nos testes laboratoriais era diferente, tratando-se da X.pauca, uma subespécie da xylella fastidiosa.