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Ministra quer 30 milhões no Proder até fim do ano

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, defendeu esta semana que são necessários “mais de 30 milhões de euros”, até final do ano, para a compartição nacional do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), verba que o ministério está a procurar assegurar.

Segundo Assunção Cristas, a devolução de apoios comunitários do Proder a Bruxelas não se coloca, sendo sim preocupação do Ministério da Agricultura, “arranjar o dinheiro” da componente nacional para o programa. “Eu diria que, nos tempos idos, o problema foi ‘vamos devolver dinheiro a Bruxelas’. Neste momento, o problema é “temos que encontrar dinheiro nacional para pôr em todos os projetos” do Proder que estão comprometidos, disse.

A ministra da Agricultura falava aos jornalistas na Universidade de Évora, depois de presidir à sessão de abertura do VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia. Questionada sobre a taxa de execução do Proder em agosto, Assunção Cristas disse que esta se encontra “na casa dos 40%”, mas preferiu destacar a taxa de comprometimento do programa, que é de “cerca de 89%”.

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“Havendo este interesse e esta prontidão dos agricultores no investimento, nós também temos que mostrar a nossa parte de empenho em encontrar os montantes necessários para acomodar esse mesmo interesse e empenho”, assegurou. Lembrando que o ministério está “a trabalhar desde o primeiro dia” na canalização de verbas para o Proder, tendo já sido libertados 25 milhões de euros, Assunção Cristas frisou que “não podemos, globalmente, aumentar a despesa, porque isso compromete o objectivo do défice. Portanto, o desafio é, com trabalho de ‘formiguinha’, procurar onde há verbas, umas aqui e outras ali, que possam ser canalizadas para o Proder”, disse. A governante garantiu ainda que o ministério já está “a cortar na despesa” e que está ainda em curso “o trabalho de reestruturação” interno, para conseguir “uma maior racionalização das estruturas e do número de cargos dirigentes”.