Durante um encontro em Abrantes e Constância, o dirigente informou igualmente que a taxa de execução do Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (Proder), situa-se nos 31%, um investimento que deverá garantir a criação de dois mil novos postos de trabalho.
“Em momentos de crise importa haver gente que continue a promover investimento, a gerar riqueza e a criar postos de trabalho”, disse António Serrano à agência Lusa, ressalvando ainda que “os recursos financeiros existem” e devem ser aplicados “até 2015 no interior do país”.
Também a gestora do Proder, Gabriela Ventura, declarou existirem condições para o progresso nos investimentos rurais: “os programas do Proder têm todos uma curva de execução que começa devagar e houve muitos problemas no início”, embora em 2010 o programa tenha recuperado “muito bem”, apresentando já taxas “saudáveis, tendo em conta o período financeiro a que se reporta”.
“Todo o esforço orçamental que é colocado neste programa é absolutamente reprodutivo”, adiantou Gabriela Ventura, afirmando também que o mesmo “alavanca investimento, contribui para a nossa balança de pagamentos e para o aumento das exportações, além de criar outras mais-valias e riquezas”.
A gestora adiantou que “a partir de 1 de junho” serão reforçados os apoios para os jovens empresários que pretendam investir no meio rural.
O último concurso do Proder fechou com um volume global de projetos de investimento na ordem dos 900 milhões de euros.
