Os cientistas utilizaram três furões neste estudo para analisar a influência do vírus no ser humano. Os animais contraíram o H7N9 quando entraram em contacto com outros furões já contaminados. Um dos animais que ficou numa gaiola afastada também contraiu o vírus, por via aérea.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem defendido que não existem indícios de “transmissão sustentada entre humanos”. Desde que surgiu na China, a doença já matou 36 pessoas.
De acordo com a equipa de investigação chinesa, liderada pelo biólogo Yi Guan, especialista na área, alguns animais contaminados não desenvolveram febre e outros sinais clínicos, indicando que infeções assintomáticas entre humanos são possíveis.
O vírus também pode contaminar porcos, mas não tem como ser transmitido entre estes ou deles para outros animais, segundo o estudo. O grupo de trabalho pediu às autoridades para que mantenham a vigilância para evitar uma mutação que resulte numa situação mais séria.