Federico Castellucci salientou, todavia, que o consumo registou uma ligeira subida, 0,4%, e as exportações cresceram 7%. “Depois de um período ininterrupto de crescimento desde 2000, as exportações globais de vinho acusaram os efeitos da crise económica mundial de 2008 e iniciaram uma descida em 2009. No entanto, em 2010 a tendência mudou e o volume global de vinhos exportados até foi superior ao registado em 2006 e nos anos anteriores”, afirmou.
No ano passado, o mundo perdeu cerca de 0,8% das suas vinhas e a produção de vinho caiu para 263,8 milhões de hectolitros, enquanto o consumo retomou, atingindo os 238 milhões de hectolitros, quebrando a tendência de descida que se verificava desde 2007. Entre os principais cinco mercados, Estados Unidos, Alemanha e China são os que alimentaram esta retoma. A China é agora o quinto consumidor mundial de vinho.
Entre os principais países produtores – Big 12 – apenas a Argentina, a China, a África do Sul e o Chile viram a sua produção aumentar, no período 2005-2010.
As estimativas, citadas por Castellucci, apontam para uma subida de 7% das exportações mundiais de vinho no ano passado face ao anterior, com a Itália e a Espanha a liderarem a retoma, mas as importações também cresceram 3,3% durante o mesmo período.
O Congresso da OIV será seguido da Assembleia-geral da organização, que é o principal órgão científico e técnico intergovernamental com reconhecida competência internacional no domínio da vinha, vinho e outros produtos derivados, e é organizado com a supervisão do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas, pela “Um Porto para o Mundo” – uma organização privada sem fins lucrativos, criada especiaslmente para o evento e que tem o apoio total da OIV.