Domingos Almeida, Professor do ISA, explicou que “o impacto da proibição da DPA (produto usado na prevenção do escaldão que permite a conservação em atmosfera controlada de pêras e maçãs por um maior período de tempo) no setor da pera rocha foi estimado entre 22 e 39 milhões de euros” e que este tipo de mudanças regulamentares e tecnológicas vão continuar a afetar o negócio.
Segundo o Instituto Pós-colheita de Pomóideas, “noutros países europeus, com saltos térmicos inferiores aos existentes em Portugal, a tendência é para construir câmaras mais pequenas e utilizar espessuras de isolamento superiores às atualmente praticadas nos investimentos feitos em Portugal”.

As conclusões apresentadas mostram que o DPA nunca foi usado para maçãs e peras na Alemanha e que “há quem esteja a obter ganhos de eficiência energética superiores a 20% na conservação de maçã e a continuar esforços de melhora da eficiência, mesmo tendo um custo de eletricidade inferior ao das centrais nacionais.”
O Instituto Pós-colheita de Pomóideas irá promover brevemente dois workshops sobre tecnologias com potencial para acrescentar valor ao setor da maçã e da pera, com o objetivo de auxiliar as empresas que precisam de apoio na decisão de gestão e incorporação de tecnologias e procedimentos.