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agricultura

Perdas de maçã e pera em Portugal ascendem a 20 milhões de euros por ano

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As perdas de maçãs e peras no pós-colheita em Portugal ascendem a 20 milhões de euros por ano. A conclusão foi apresentada no passado dia 5 de novembro numa reunião do Instituto Pós-colheita de Pomóideas, que decorreu no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa.

Domingos Almeida, Professor do ISA, explicou que “o impacto da proibição da DPA (produto usado na prevenção do escaldão que permite a conservação em atmosfera controlada de pêras e maçãs por um maior período de tempo) no setor da pera rocha foi estimado entre 22 e 39 milhões de euros” e que este tipo de mudanças regulamentares e tecnológicas vão continuar a afetar o negócio.

Segundo o Instituto Pós-colheita de Pomóideas, “noutros países europeus, com saltos térmicos inferiores aos existentes em Portugal, a tendência é para construir câmaras mais pequenas e utilizar espessuras de isolamento superiores às atualmente praticadas nos investimentos feitos em Portugal”.

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As conclusões apresentadas mostram que o DPA nunca foi usado para maçãs e peras na Alemanha e que “há quem esteja a obter ganhos de eficiência energética superiores a 20% na conservação de maçã e a continuar esforços de melhora da eficiência, mesmo tendo um custo de eletricidade inferior ao das centrais nacionais.”

O Instituto Pós-colheita de Pomóideas irá promover brevemente dois workshops sobre tecnologias com potencial para acrescentar valor ao setor da maçã e da pera, com o objetivo de auxiliar as empresas que precisam de apoio na decisão de gestão e incorporação de tecnologias e procedimentos.