“A Comissão Europeia só cedeu num ponto, mas que era a minha primeira prioridade”, disse ao Diário Económico o eurodeputado Capoulas Santos. “O aumento da taxa de co-financiamento comunitário no programa de desenvolvimento rural significa que são menos de 250 milhões que o orçamento nacional tem de pôr. Assim Portugal só tem de pôr 5%”, concluiu.
Esta alteração significa que no que diz respeito a política agrícola, as taxas de comparticipação são mais elevadas do que no novo QREN, onde os países sob ajustamento financeiro, como Portugal, podem beneficiar de taxas máximas de comparticipação de 85% até 2016.
Nos próximos sete anos Portugal terá 7,6 mil milhões de euros para aplicar no setor agrícola. 4 mil milhões deverão ser distribuídos em ajudas diretas e 3,6 mil milhões deverão ser utilizados no desenvolvimento rural.

