“Esta situação irá certamente levar a um aumento de insolvências entre as empresas mais frágeis. Desde janeiro, o índice de incidentes de pagamento da Coface para a indústria alimentar tem progredido em linha com a subida de preços dos produtos”, adianta o estudo.
De acordo com o documento, à exceção do arroz, entre agosto de 2010 e agosto de 2011, todos os produtos registaram ganhos, variando entre 15% para a carne e produtos lácteos, 26% para os cereais e 50% para o açúcar.
A Coface indica como razões para a subida de ganhos as especulações, a procura crescente, impulsionada pela extensão da classe média nas economias emergentes, que é acompanhada pela mudança nos seus hábitos alimentares.
O estudo analisa vários países do mundo, destacando na Europa o “fragmentado setor alimentar”, que apresenta resultados mistos em 2011 na Europa ocidental, onde se espera um abrandamento dos gastos, em particular no Reino Unido, Grécia, Portugal e Irlanda.
