Fontes comunitárias, citadas esta terça-feira pela agência EFE, afirmam que a CE retomou as discussões com os países-membros para tentar promover uma normativa específica sobre o vinho produzido por métodos biológico, isto é, sem ou com uso limitado de produtos químicos.
Atualmente, as adegas que produzem este vinho apenas devem cumprir um requisito: a indicar na garrafa “vinho produzido a partir com uvas biológicas”. Além disso, estes vinhos são excluídos das regras que existem para a agricultura biológica.
Um comité recente sobre a Agricultura Biológica, com representantes dos 27, discutiu esta questão e espera continuar as discussões no próximo mês, segundo as mesmas fontes. A CE ainda não apresentou qualquer proposta concreta mas a intenção é diferenciar os vinhos biológicos dos convencionais.
Em junho de 2010, Bruxelas retirou um projeto de lei para regulamentar este tipo de vinhos devido à falta de apoio da maioria dos países, após meses de discussões. Entre as questões mais difíceis de chegar a um consenso estava a exigência de estabelecer limites de sulfitos inferiores aos dos vinhos convencionais. Outro ponto polémico é o uso do cobre na vinha.