Casta autóctone ibérica
Sinonimia: Albariño (E).
Designação regional popular: Galego, Galeguinho (P)
Utilização actual desta casta em novas plantações é inferior a 0,5% do total plantado (5º lugar no ranking das castas brancas).
Informação Viticert
Morfologia Publicação IVV
Abrolhamento: Aberto, muito cotanilhoso, branco com orla fortemente carminada.
Folha Jovem: Amarela com manchas bronzeadas, muito revoluta, cotanilhosa na página inferior e penugenta na página superior.
Flor: Hermafrodita.
Pâmpanos: Entrenós e nós vermelhos na face dorsal, e verdes na face ventral. Forte pigmentação antociânica dos gomos, porte horizontal.
Folha Adulta: Tamanho pequeno, orbicular, inteira, revoluta, cor verde-médio e mediamente bolhosa. Dentes curtos, de lados convexos. Seio peciolar aberto, com base em V e seios laterais superiores abertos com base em V. Cotanilhosa na página inferior. Pecíolo penugento e mais comprido que a nervura principal mediana.
Bago: Tamanho médio não uniforme, arredondado, de cor amarelada, polpa mole, sabor especial.
Cacho: Pequeno, alado e frequentemente duplo, em forma de asa, media compacidade, pedúnculo comprido.
Fenologia
Abrolhamento: Médio (2ª quinzena de Março).
Floração: Médio (final de Maio).
Pintor: Médio (1ª quinzena de Agosto).
Fisiologia
Vigorosa e pouco sensível ao desavinho e à podridão.
Revisão Eng.º Eiras Dias INIA-EVN
Valor genético
Proximidade molecular com Avesso e com Arinto do Douro.
Coeficiente de variação genotípico do rendimento,
C.V.G = 23,3%
Informação Prof. Antero Martins-ISA
Casta classificada
Nos VQPRD de Monção e vinhos regionais do Minho, Estremadura, Ribatejo e Terras do Sado.
Informação IVV
Descrição geral
Casta branca de alta qualidade. Oriunda da região das Rias Baixas (Galiza) e no Norte do Minho com boa aptidão cultural na Estremadura, no Ribatejo, nas terras do Sado. Casta pouco produtiva e bastante rústica. Embora com classificação regional limitada tem tendência a aumentar. Apresenta cachos muito pequenos e homogéneos, em elevado número. Tem a produtividade nos gomos superiores e assim necessita de uma poda em vara longa.
Informação Dr. Eiras Dias
Descrição do vinho monovarietal
Vinhos de cor intensa, palha, com reflexos citrinos, aroma intenso, distinto, delicado e complexo. Os aromas vão desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá, e líchia (carácter frutado), flor de laranjeira e violeta (crácter floral), avelã e noz (carácter amendoado), e a mel (carácter caramelizado), e de sabor complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente.
Publicação CVRVV/EAVG
Qualidade do material vegetativo
Material policlonal com garantia Porvitis.
Material certificado clone 44, 45, 46 e 47 ISA.
Material certificado cl. 42 e 43 JBP (Plansel).
Alguns vinhos no mercado
Adega de Monção; Aveleda; Borges; Castaboa; Couto de Frades; Deu La Deu; Muros de Melgaço; Palácio da Brejoeira; Portal do Fidalgo; Quinta da Cheira; Quinta das Pazes; Soalheiro; Solouro.