A Syngenta apresentou duas novas soluções de inseticida para o mercado português, nomeadamente o Afinto e o Voliam. O primeiro é uma solução inseticida, à base da nova substância ativa Flonicamida, para controlo de afídeos em culturas fruteiras, hortícolas e ornamentais.
Por sua vez, o Voliam é um produto novo, à base de Clorantraniliprol, para controlo de insetos lepidópteros e coleópteros, em culturas pomóideas, prunóideas, vinha, frutos secos, milho e batata.
O field expert da Syngenta, Gilberto Lopes, explicou, citado em comunicado, que o Afinto proporciona uma proteção contra 40 espécies de afídeos, atuando ao nível do sistema nervoso dos insetos. “Os afídeos sugam a seiva das folhas tratadas com Afinto e ao fim de uma a duas horas param de se alimentar, cessando a produção de melada e, com isso, terminam os estragos provocados na cultura”, acrescentou.
A Syngenta recomenda a aplicação do Afinto de forma preventiva e em pré-floração das culturas para evitar a persistência de resíduos na fase final do ciclo.

Já no caso do Voliam, o clorantraniliprol contido neste tem em ação translaminar nas folhas com um efeito ovo-larvicida e larvicida, atuando nos insetos por contacto/ingestão. As pragas deixam de se alimentar (cessam os estragos), reduzindo os seus movimentos em poucas horas após a aplicação de Voliam, morrendo após dois a três dias.
A Syngenta recomenda o posicionamento do produto ao pico do voo dos insetos para um melhor controlo das pragas, tirando partido do efeito ovo-larvicida e larvicida.
Para uma gestão adequada dos efluentes fitofarmacêuticos, resultantes da lavagem dos equipamentos de aplicação, a Syngenta recomenda a instalação do sistema Héliosec. A Head of Regulatory & Business Sustainability da Syngenta em Portugal, Felisbela Torres de Campos, explicou que este sistema “elimina definitivamente os efluentes fitofarmacêuticos através de um processo de desidratação natural, por ação do sol e do vento, é fácil de instalar e permite aos agricultores proteger o ambiente”.