A Ervideira, produtor vitivinícola do Alentejo, registou uma faturação de cerca de 885 mil euros nos primeiros seis meses de 2015, um crescimento de 2% face ao período homólogo.
De acordo com a empresa, “desta faturação, dois terços dizem respeito à especial dedicação que a empresa tem dado aos mercados externos, nomeadamente Brasil, China, Alemanha, Holanda e Luxemburgo.”
No caso do Brasil, foi recentemente confirmada a entrada no Estado de Minas Gerais com vinhos premium (Vinha D’Ervideira, Conde D’Ervideira Reserva e Private Selection) e com a colocação do vinho Invisível. A chegada a este mercado dá-se por via offline e online, nomeadamente na loja Espaço DOC e num site de vinhos brasileiro.
“Este ano, o Brasil será para a Ervideira o melhor mercado de vinhos premium, representando outros mercados como a Bélgica, Alemanha, Holanda e Luxemburgo, um maior número de garrafas, mas com preço médio abaixo do brasileiro”, revela o produtor.
A China começa também a tornar-se um mercado importante para a empresa, “pois os prémios ganhos pela Ervideira naquele mercado têm trazido um crescimento de encomendas, principalmente em vinhos topo de gama.”
Já no mercado interno, assistiu-se “a uma boa performance das Wine Shops” que, nestes primeiros seis meses “mais do que duplicaram a faturação” face ao período homólogo.
A Ervideira conta atualmente com três wine shops. “Todas as nossas wine shops estão localizadas em pontos turísticos. A primeira na nossa adega (junto a Reguengos de Monsaraz), inaugurada em 2012 e mais virada para o Enoturismo, a segunda em Évora (cidade Património Mundial), com abertura de portas a 2014, em que a prova é numa antiga capela da Família, e agora em Monsaraz, na antiga Escola Pública e por isso num edifício cheio de história, e também ela virada para o turista”, explica a empresa.
