O futuro do mercado das matérias-primas agrícolas é um dos temas centrais do XIII Congresso Nacional do Milho, a 23 e 24 de março, no CNEMA, em Santarém.
Em comunicado a Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), organizadora do evento, nota que um analista do Rabobank é o orador principal do painel de debate sobre as perspetivas futuras dos mercados das matérias-primas, ajudando a compreender os efeitos da guerra no abastecimento e nos preços dos cereais (milho e trigo).
“A disrupção das cadeias de abastecimento tem-nos demonstrado quão arriscadas e levianas são as políticas de total dependência do livre comércio mundial e do desmantelamento dos setores primário e secundário na Europa. Portugal pode e deve inverter esta realidade, assim haja vontade política. Nós produtores estaremos cá para cumprir a nossa missão de alimentar os nossos concidadãos, mas temos de ter condições para cumprir este desígnio”, afirma o presidente da ANPROMIS, Jorge Neves.
Estimativas recentes da FAO indicam que 20% a 30% da área de trigo, milho e girassol poderá não ser semeada este ano na Ucrânia devido à guerra e à dificuldade dos agricultores em comprar gasóleo e outros fatores de produção.
Pode consultar o programa aqui.