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Agricultura

CONFAGRI integra consórcio para responder aos desafios das regiões rurais transfronteiriças ibéricas

CONFAGRI integra consórcio para responder aos desafios das regiões rurais transfronteiriças ibéricas Direitos Reservados

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI) anunciou que integrou o projeto AGROSOCIAL, uma iniciativa que pretende dar resposta a alguns dos desafios enfrentados pelas regiões rurais transfronteiriças ibéricas, tais como o despovoamento, o desemprego e a renovação geracional agrícola.

A Confederação une-se assim a 10 outras entidades portuguesas e espanholas numa iniciativa que é financiada pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027.

 

O projeto foi lançado no passado dia 22 de outubro, na sede do Conselho Provincial de Córdova, entidade coordenadora do Consórcio, que contou com a presença da CONFAGRI.

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De acordo com o comunicado de imprensa, para atingir os objetivos propostos, as cooperativas agroalimentares foram consideradas “elementos-chave” para atrair jovens e fixar população, e vão juntar-se a órgãos de administração provinciais de algumas regiões de Espanha, Municípios e Associações de Municípios de Portugal e Instituições Tecnológicas, de forma a procurar soluções que minimizem os referidos desafios.

 

Neste sentido, a CONFAGRI vai integrar o projeto até 2026, em estreita cooperação com um total de 11 parceiros, cujo foco será não só revitalizar as economias locais e promover a competitividade das cooperativas e pequenas e médias empresas, mas também criar empresas sociais, de forma a conseguir “estabelecer um ecossistema inovador de empreendedorismo transfronteiriço no setor agroalimentar”.

Deste modo, o projeto vai recorrer à criação de estratégias de transformação digital e à promoção de novas gerações de empreendedores no mundo rural, como forma de reter novos talentos nas regiões rurais ibéricas, “ajudando a combater o tão crítico despovoamento das mesmas e a assegurar a necessária renovação geracional do setor agrícola e agroalimentar e, consequentemente, a sua sustentabilidade social e económica”.