No encerramento do seminário “O Setor do Tomate de Indústria no Novo Rumo de Portugal”, promovido pelo novo Observatório do Tomate, que se realizou esta semana no Museu das Comunicações, em Lisboa, Assunção Cristas definiu como “bálsamo de boas notícias” os números que a fileira tem vindo a registar. “Se todos os setores fossem como este, teríamos outra face para o nosso setor agrícola e industrial”, defendeu.
A ministra disse também que ainda subsistem muitos desafios e problemas que o setor precisa de enfrentar, mostrando-se disponível para apoiar no que for possível. São os casos dos seguros de colheita, dos apoios à inovação e das possíveis consequências da Parceria Transatlântica para o Comércio e Investimento (PTCI).

As novas deliberações da Política Agrícola Comum (PAC) estiveram no centro do discurso de Assunção Cristas, que defendeu que os cortes no financiamento comunitário não foram tão graves como inicialmente previsto, permitindo deste modo reduzir para 39% as perdas dos produtores face ao documento inicial que previa cortes de 88%.
O Seminário “O Setor do Tomate de Indústria no Novo Rumo de Portugal” marcou o arranque oficial do Observatório do Tomate, organismo que “pretende ser uma plataforma integrada de diálogo”, defendeu Raul Jorge, presidente do Conselho Estratégico e de Orientação do Observatório do Tomate.