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Baixo Alentejo: paragem nas obras de Alqueva é negativa para a região e para o país

Agricultores do Sul querem respostas sobre Alqueva

Os agricultores do Baixo Alentejo estão preocupados com a indefinição relativa à barragem de Alqueva e querem concertar estratégias para tentar resolver a situação.  

A recente proposta de reprogramação financeira do PRODER, que retira 130 milhões de euros até aqui destinados à construção da rede de rega de Alqueva, está a agitar os produtores da região.

A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) explica, em comunicado, que está “solidária com os agricultores que representa e subscreve a base das suas preocupações”.

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“Retirados 130 milhões de euros do PRODER, ficam disponíveis cerca de 97 milhões de euros para Alqueva, o que representa cerca de metade do valor necessário para conclusão das obras, o qual é estimado em cerca de 200 milhões”, acrescenta.

Os agricultores temem que “esta paragem prive da agua de Alqueva todos os investimentos já realizados” e inviabilize, igualmente, “todos os projetos de investimento a realizar na área de influência de Alqueva que assentem no regadio”.