A indústria da ciência para a proteção das plantas anunciou que investiu 2,4 milhões em I&D de biopesticidas, o que significa o cumprimento em 60% das suas metas de investimento nesta área até 2030. O objetivo é chegar aos 40 mil milhões, num investimento total de 10 mil milhões, que inclui investigação e desenvolvimento de tecnologias digitais e de precisão.
A ideia é possibilitar práticas mais precisas, eficientes e sustentáveis, num contexto desafiante a nível de regulamentação: “À medida que surgem novas tecnologias, é essencial que os quadros regulamentares acompanhem estes avanços, lutando para acompanhar as complexidades da agricultura moderna e evitando atrasos que retardam a chegada de novas soluções, absolutamente cruciais para o cumprimento das metas globais de segurança alimentar e ambiental” refere João Cardoso, Diretor Executivo da CropLife Portugal.

Apesar do investimento em biosoluções, a indústria da proteção de plantas reforça o apelo de que, para se conseguir tirar verdadeiro partido do poder destas inovações, é urgente que as entidades reguladoras se adaptem de forma mais rápida, com uma abordagem regulamentar dinâmica, que evolua em paralelo com os avanços tecnológicos, de forma a garantir o progresso na agricultura sustentável.