“Foi a maior produção de sempre da cooperativa, que é o maior produtor de azeite de Portugal”, referiu João Ribeiro, da cooperativa que, na secção de olivicultura, tem 1200 associados, avança o diário Público.
Na última campanha olivícola de 2011/2012, a cooperativa recebeu 37.500 toneladas de azeitona, mais 6500 toneladas e o equivalente a um aumento de 17% em relação à anterior campanha de 2010/2011.
Os 60 lagares do Alentejo produziram 33 mil toneladas na última campanha olivícola, o que representa um aumento de 19% em relação à anterior. Na campanha de 2011/2012, segundo “dados provisórios”, foram apanhadas “cerca de 210 mil toneladas” de azeitona nos 165 mil hectares de olival da região, adiantou Henrique Herculano, do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo.

Mesmo assim a cooperativa de Moura e Barrancos lembrou dois problemas: “o preço do azeite, que está historicamente muito baixo, e que origina uma fraca rentabilidade dos olivais”, e a seca. “Se não chover entretanto haverá consequências para a grande maioria dos olivais associados, que são tradicionais e de sequeiro”.
As oliveiras “estiveram num período de dormência e, a partir de agora, com a primavera e as temperaturas mais altas, é que vão começar a crescer novamente e necessitar de mais água”, explicou.