No entanto, o secretário-geral daquela organização, Pekka Pesonen declarou que a proposta para manter os direitos de plantação para todos os tipos de vinho deve ser publicada de imediato, alertando que “a criação do grupo em questão não deve travar este processo”, avança o portal da Confagri.
Pesonen sublinhou que o Copa-Cogeca “conta já com um amplo apoio por parte do setor produtor da UE, assim como de 13 Estados-membros. A favor dos direitos de plantação, os quais são fundamentais para as economias das zonas rurais e ajudam a manter o equilíbrio do mercado vinícola comunitário”.
O presidente do grupo “Vinho”, Thierry Coste, afirmou que a organização “está preocupada com as consequências que a supressão dos direitos de plantação pode ter no setor vitivinícola. A liberalização dos direitos pode provocar mudanças significativas nas zonas de produção da Europa e agravar os atuais desequilíbrios da cadeia alimentar, em detrimento do setor produtor”.
Estes fatores levaram o Copa-Cogeca a solicitar à Comissão Europeia a apresentação urgente de uma proposta que contemple a manutenção dos mesmos, em lugar de terminar gradualmente com a medida, “o que já causa grande preocupação no setor da UE”.
