Luís Bulhão Martins, presidente da Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano (ANCPA), disse ao Público que a criação de normas é a única forma de acabar com uma “concorrência desleal e enganosa que afeta sobretudo o consumidor”.
Nuno Faustino, presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), refere ao mesmo jornal que “com tanto produto de porco preto que há por aí”, e numa altura em que se assiste a uma redução significativa de explorações em Portugal e em Espanha, “nunca se sentiu a falta de carne”, o que suscita suspeitas para a associação.

Bulhão Martins defende ainda que a regulamentação da atividade poderá proteger o consumidor “de ser enganado com a história do porco preto”. Neste momento, existe já um projeto de portaria a ser consultado em Bruxelas e que, se aprovado, vai definir as regras de produção e comercialização do produto.