O consórcio FORBIOPLAST, financiado pela UE em 4,317 milhões de euros, durante um período de quatro anos, pretende analisar a utilização de subprodutos de madeira como matéria-prima para a produção de espumas compósitas, apresentadas na Convenção da Inovação em Bruxelas, em dezembro passado, explica a Comissão Europeia em comunicado.
Pressionado para reduzir o uso de plásticos, o setor europeu das embalagens está à procura de substitutos que sejam fortes, flexíveis e adaptáveis. Nesta área, os investigadores estão a utilizar fibras de madeira como componentes em materiais compósitos biodegradáveis. O FORBIOPLAST está a trabalhar para a substituição de embalagens de cartão e plásticas usadas para embalar os mais variados produtos como cosméticos, detergentes, peixe ou ovos. Em estudo estão também aplicações para o setor agrícola, como vasos biodegradáveis para plantas, fios para atar tomateiros e fertilizantes.
Poderão demorar ainda alguns anos até que frascos de champô ou bancos de carro produzidos com subprodutos de madeira estejam amplamente disponíveis, mas os investigadores estão a trabalhar para trazê-los para o mercado.