O olival tradicional não pode competir com as tecnologias mais modernas de condução desta cultura. O potencial produtivo do olival tradicional deve centrar-se na produção de azeites de qualidades específicas destinados a nichos de mercado que os podem valorizar. Porém, há outras valências do olival tradicional que devem ser tomadas em consideração pela sociedade, caso queiramos viabilizar e preservar uma extensa área do território.
Após um longo declínio que remonta aos finais dos anos cinquenta, o olival emergiu em Portugal, há pouco mais de uma década, com um enorme dinamismo. Assistimos à instalação de modernos olivais irrigados e à construção de lagares com as mais recentes tecnologias e técnicas de gestão.
Numa transformação sem precedentes, nos novos aproveitamentos hidroagrícolas alentejanos instalaram-se áreas consideráveis de olival, onde anteriormente se cultivavam cereais de sequeiro. Noutras zonas do País assistimos ao surgimento desta nova realidade.
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