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Salários em atraso afectam vindimas no Douro

O Ministério da Agricultura afirmou, esta semana, que não tem qualquer responsabilidade nas situações de incumprimento salarial de alguns trabalhadores agrícolas na região do Douro e da Casa do Douro.

O Ministério da Agricultura afirmou, esta semana, que não tem qualquer responsabilidade nas situações de incumprimento salarial de alguns trabalhadores agrícolas na região do Douro e da Casa do Douro.

Em época de vindimas no Douro, centenas de trabalhadores encontram-se com salários em atraso (entre três e oito meses). A situação foi denunciada por António Serafim, coordenador da União de Sindicatos de Vila Real: “Despojada de competências e de fontes de receita, a própria Casa do Douro já vai em cinco meses de salários em atraso aos cerca de 80 funcionários do quadro privado da instituição, uma situação grave que já levou ao pedido de rescisão por parte de cinco desses trabalhadores”.

Na vindima deste ano, a Região Demarcada do Douro vai beneficiar 110 mil pipas de vinho, menos 13.500 que no ano anterior. Esta redução traduz-se em menos 13,5 milhões de rendimentos para os produtores vitivinícolas. Segundo o presidente da Casa do Douro, muitos viticultores durienses não viram o preço de venda de vinho aumentar nos últimos 10 anos.


 

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