Em debate estiveram dois temas, a oportunidade que a cerveja representa para a cevada nacional e a indústria cervejeira enquanto um dos maiores exportadores nacionais.
O encontro contou com a presença da ministra da Agricultura, Assunção Cristas e com o economista Daniel Bessa. Dividido em dois painéis dedicados aos grandes temas desta edição, o programa contou ainda com a participação de Bernardo Albino, presidente da ANPOC, e João Basto, presidente da EDIA.
O segundo painel, dedicado à participação do setor cervejeiro na exportação e na criação de valor para a economia nacional, contou com a participação de Pedro Reis, presidente da AICEP e dos representantes das empresas associadas da APCV, nomeadamente, Nuno Freitas da Empresa de Cervejas da Madeira, Antoni Folguera da Font Salem, Nuno Pinto de Magalhães da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas e António Pires de Lima da Unicer.
Neste encontro uma das conclusões foi que o setor cervejeiro apresenta necessidades anuais de cevada na ordem das 100 mil toneladas, o que é sinónimo de que tem capacidade para absorver a totalidade da produção de cevada em Portugal. Comprar mais cevada nacional permitirá reduzir as importações e também aumentar a exportação de malte, contribuindo para melhorar o saldo na balança comercial.
Em 2012, o setor cervejeiro exportou 40% da sua produção em Portugal, o que significa que duas em cada cinco cervejas produzidas no nosso país são vendidas no exterior. Reunindo mais de 75000 postos de trabalho, entre diretos e indiretos, a indústria cervejeira contribui com 1000 milhões de euros para o produto interno bruto, reunindo mais 1100 empresas portuguesas como fornecedoras e mais de 80000 como clientes.
