Chama-se black.block e permite secar hortofrutícolas com recurso a energia solar aproveitada. A inovação criada por um arquiteto paisagista e por uma engenheira agrícola nacionais acaba de vencer o Prémio EDP de Inovação e, depois de já estar há algum tempo no mercado nacional, planeia agora a internacionalização.
O conceito venceu um prémio de 50 mil euros e um ano de ‘incubação’ na EDP Starter e é um sistema em que “a secagem é feita em contentores, num processo controlado por um algoritmo que vai escolhendo um de três métodos, consoante aquele seja mais eficaz num dado momento”, segundo o Público.
“Durante o dia, o sistema usa a luz solar para aquecer o ar, que é depois canalizado, através de ventoinhas de aspiração, para dentro do contentor, onde a humidade relativa se aproxima de zero. Durante a noite, ou em dias sem Sol, são ligados desumidificadores (e, eventualmente, sistemas de aquecimento), que recorrem a eletricidade”, explica o jornal.

O processo pode ser monitorizado e controlado através da Internet e já é usado em algumas explorações nacionais de plantas aromáticas e de frutos. Até agora, já foram vendidos 12 contentores a um preço médio de 14 mil euros, contudo, o preço, à semelhança do tamanho das câmaras, pode variar.
Para 2016, o objetivo dos empreendedores é aumentar as vendas a nível nacional e preparar a entrada noutros países.