De acordo com a agência Bloomberg o objetivo do novo código que deverá entrar em vigor ainda este ano, é proteger o comércio local.
Cerveja, água, refrigerantes e produtos agrícolas devem assim ver o imposto aumentar, enquanto as trocas comerciais envolvendo petróleo deverão reger-se por um modelo separado, sendo que haverá “isenções fiscais para matérias-primas usadas na produção industrial”, disse à Bloomberg o responsável angolano pelo Departamento de Tarifas e Comércio no Serviço Nacional de Alfândegas, Garcia Afonso.
As medidas surgem no âmbito da estratégia de modernização das práticas de coleta fiscal e de harmonização com as regras da Organização Mundial das Alfândegas, e podem ajudar o Executivo angolano a diversificar a economia, que exporta 40% da sua produção só em petróleo, o que representa 70% da receita do país.