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Universidade de Évora transforma cortiça em carvão ativo

Universidade de Évora transforma cortiça em carvão ativo

Paulo Mourão, investigador da Universidade de Évora, anunciou que conseguiu obter carvão ativo a partir de desperdícios de cortiça.

Este é o fruto de um trabalho científico ainda em desenvolvimento no Centro de Química daquela Universidade e que pretende chegar a um produto específico com propriedades inéditas, que possa ser vantajoso para o ambiente e economia nacional. 

“O mercado está cheio de materiais nesta área e a grande vantagem” para atrair a indústria “será encontrar um material que se distinga dos outros”, disse à agência Lusa Paulo Mourão. Por isso o grande objetivo do momento é “encontrar um casamento mais forte e duradouro do que aquilo que existe entre um dos nossos carvões ativados e determinada molécula”.

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O investigador já desenvolveu um tipo de carvão ativo com potencial de absorção de substâncias poluentes, o que abre portas para a sua aplicação no tratamento de águas residuais ou potáveis, de zonas poluídas ou de células de combustível das pilhas de armazenamento de energia dos carros de nova geração. O material também tem a capacidade de anular odores. 

“Estamos a trabalhar nessas áreas, vamos testando os nossos materiais. Em determinadas condições, parece-nos que será possível preparar materiais com características acima das normais”, referiu o investigador.