Casta autóctone do Sul de Portugal
Sinonimia: Não existe.
Utilização actual desta casta em plantações é inferior a 0,5% do total plantado (4º lugar no ranking das castas brancas).
Informação Viticert
Morfologia (observado no Alentejo, publicação IVV)
Extremidade do ramo jovem: Aberta com orla carmim, fraca densidade de pêlos prostrados.
Folha Jovem: Verde, com página inferior praticamente glabra.
Flor: Hermafrodita.
Folha Adulta: Tamanho médio, cuneiforme, com cinco lóbulos; dentes curtos e convexo-côncavos; seio peciolar muito aberto, com a base em chaveta, seios laterais abertos em V.
Cacho: Médio, cilindrico-cónico, compacto, pedúnculo curto.
Bago: Arredondado, pequeno embora nalguns casos seja grande sugerindo uva de mesa, verde amarelado; película fina, polpa de consistência média.
Sarmento: Castanho amarelado.
Responsável Dr. Eiras Dias EVN
Fenologia
Abrolhamento: Época média, 4 dias após a ‘Fernão Pires’.
Floração: Época média, 4 dias após a ‘Fernão Pires’.
Pintor: Tardio, 13 dias após a ‘Fernão Pires’.
Maturação: Época média, uma semana após a ‘Fernão Pires’.
Responsável Dr. Eiras Dias EVN
Fisiologia
Porte prostrado. Vigor médio. Pouco sensível ao desavinho. Boa produtividade.
Pouco sensível às Cigarrinhas Verdes, tal como a generalidade das glabras.
Responsável Dr. Eiras Dias EVN
Valor genético
Não é conhecida qualquer proximidade molecular a outra casta nacional.
Coeficiente de variação genotípico do rendimento médio
C.V.G = 20,84%
Informação Prof. Antero Martins-ISA
Casta classificada
Vinho regional Estremadura, vinho regional Terras do Sado, vinho regional Alentejano, em todas sub-regiões dos vinhos DOC Alentejo.
Informação Anuário IVV
Descrição geral
A casta tem comportamento cultural robusto, tem produtividade elevada e tem também a particularidade de apresentar elevada resistência à secura, nestas situações as folhas têm consistência superior às de outras castas. Os cachos são compacto e cilíndrico e de maturação uniforme, com boa aptidão para a vindima mecânica.
Informação Eng.º Gato CVRA
Descrição do vinho monovarietal
Estes vinhos possuem uma cor citrina e um aroma de intensidade média, mas de grande finura e complexidade, onde sobressaem notas de frutos tropicais maduros. Na boca, os vinhos são macios, ligeiramente acídulos e estruturados, mantendo a fineza e o frutado. O final é persistente e harmonioso. É uma casta de elevado potencial qualitativo.
Eng.º Paulo Laureano
Qualidade do material vegetativo
Material policlonal com garantia Porvitis.
Material certificado clone 50 JBP (Plansel).
Alguns vinhos no mercado
Adega Cooperativa de Borba, Portugal Ramos, Santos Jorge, Herdade da Ervideira, Eborae vitis e vinus, Sociedade Agrícola Gabriel Francisco Dias e Irmãs