A Syngenta, empresa agrícola de ajuda à segurança alimentar mundial, apresentou o “The Growth Plan 2.0”, o seu novo programa de sustentabilidade para Portugal até 2025. A primeira versão deste plano, anunciada em 2013, conseguiu, por exemplo, aumentar a produtividade de culturas como a cevada em 20%.
Em comunicado, a Syngenta revela que o novo programa de agricultura sustentável para 2025 pretende, globalmente, “investir 2.000 milhões de dólares em agricultura sustentável e a pôr à disposição dos agricultores duas tecnologias disruptivas por ano”
O plano divide-se em quatro áreas de atuação:
- Acelerar a inovação para os agricultores e o meio ambiente
- Trabalhar para uma agricultura neutra em carbono
- Promover a segurança e a saúde das pessoas
- Estabelecer parcerias para travar o impacto das alterações climáticas
Resultados de 7 anos do “The Good Growth Plan”
Desde 2013, o plano conseguiu ibericamente:
- aumentar em 20% a produtividade de culturas como a cevada
- colocar 499.544 hectares de terras sob práticas de Agricultura de Conservação
- implementar 66.638 hectares em projetos de extensão da biodiversidade
- formar 55.438 agricultores
Robert Renwick, country head iberia da Syngenta, afirmou que foram cumpridos a nível mundial praticamente todos os objetivos propostos para 2020 e em particular em Portugal e Espanha.

Estratégia do Prado ao Prato
A “Estratégia do Prado ao Prato” esteve em debate numa mesa redonda digital. Os oradores foram unânimes em responder que esta estratégia é um “comboio em andamento” que Portugal não quer perder.
Eduardo Diniz, diretor-geral do GPP do Ministério da Agricultura, afirmou que a futura Política Agrícola Comum trará vantagens para todos os elos da cadeia, mas não está isenta de desafios.
Para Eduardo Diniz, somente com uma maior aposta na inovação e na tecnologia será possível atingir as metas dos Pacto Ecológico Europeu, “mas para tal é necessário que as políticas públicas sejam acompanhadas de capacidade de investimento no setor agrícola”.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, Eduardo Oliveira e Sousa, alertou, que «a estratégia do Prado ao Prato é importante e inevitável, mas não podemos aceitar que acarrete prejuízos para a agricultura, perdas de rendimento para os agricultores e abandono dos territórios rurais».