Uma das conclusões do estudo revela que a competitividade do setor vitivinícola deve-se sobretudo à “vocação cultural e histórica” das regiões. Porém, existem regiões com tradição em produção de vinho, como é o caso dos municípios de Andradas ou Caldas, na região sul de Minas Gerais, onde a importação de uva se torna mais rentável do que o seu cultivo. “Eles compram as melhores variedades de uvas gaúchas e processam o vinho em suas propriedades”, informa um dos criadores do estudo, José Fernando da Silva Portas, a respeito dos agricultores que enfrentam dificuldades de contratar mão-de-obra.
Uma das novidades do Diagnóstico aponta para o facto de que a produção de uva, vinho e sumos, são alternativas para o desenvolvimento territorial e para gerar empregos. Regiões como Santa Helena, Paraúna e Itaberaí já têm esta premissa em conta nas suas estratégias municipais de desenvolvimento.
